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segunda-feira, 9 de abril de 2012

FALE SEMPRE A VERDADE, MAS COM AMOR.


 “ Mas seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo.” (Ef 4:15)

Um dos presentes mais preciosos que você pode dar à sua família é uma boa comunicação, que inclui falar a verdade em amor. Uma das causas de conflitos no casamento é a inabilidade dos cônjuges se comunicarem aberta e amorosamente.
Nossos filhos precisam, desesperadamente, de modelos nessa área. Em geral a criança fala o que pensa e, muitas vezes, seus comentários chegam a ser cruéis e ásperos, e podem ferir. As crianças precisam aprender no “laboratório da vida”, a família, como se expressar honesta e carinhosamente, sempre com amor, tato e consideração.
Todo pai e toda mãe são os exemplos nos quais elas se espelham. Se não aprenderem em seus lares a serem sinceras, porém gentis, onde aprenderão?
Falar a verdade em amor é uma arte que precisa ser aprendida. Quando crescemos, abandonamos, gradualmente, a comunicação infantil que utilizávamos. Esse processo de mudança pode provocar alguma confrontação e/ou conflitos temporários no lar, mas o objetivo deve ser sempre aprofundar o amor entre os membros da família depois que o atrito é resolvido.


sábado, 7 de abril de 2012

A FAMÍLIA QUE ORA UNIDA PERMANECE UNIDA


 “Ora aquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória” (Ef 3:20 e 21ª)

Quando um casal ora e pede a Deus pela sua vida a e de seus filhos, está ensinando a eles sobre a prioridade da participação de Deus na vida deles e a absoluta necessidade de buscar comunhão com o Pai em oração. Quando os pais entregam seus problemas ao Senhor em oração, eles demonstram que confiam no seu cuidado. Dessa maneira, os filhos também aprenderão a confiar na intervenção do Senhor na vida deles. Quando a família consegue perceber a atuação de Deus em resposta às orações, sua fé é fortalecida.
Educar filhos não é uma tarefa fácil e exige sabedoria e orientação divina, além de persistência, determinação, paciência, firmeza, amor e “jogo de cintura”. Quando foi a última vez que você separou um tempo para orar com seu cônjuge e seus filhos? Será que não chegou a hora de dedicar alguns momentos, diariamente, para ler a Palavra e orar em conjunto?

Jaime
 Obs: Esta postagem foi extraída da Bíblia da Família (Sociedade Bíblica do Brasil).
         Estudos de Jaime e Judith Kemp; (página 1056).

ÓRFÃOS DE PAIS VIVOS?


 Essa pergunta traduz bem o efeito que a vida moderna está causando às crianças e a sociedade. Filhos deixados em segundo plano desde os primeiros meses de vida, para que mães possam sair em busca de sustento, de posições na sociedade, ou em nosso contexto cristão de posição na igreja. É este triste modelo de vida que os tempos modernos tem obrigado as mulheres a adotar.
Parece ter se instalado um preconceito geral pela maternidade, até mesmo por parte das mulheres. Todos querem saber qual o seu cargo, sua função, sua profissão, como se a maternidade não tivesse o mesmo valor, ou melhor, muito mais valor que qualquer posição na sociedade ou na igreja.
Além da cobrança financeira que tem se colocado sobre a mulher, há uma cobrança para que ela ocupe cargos, se destaque, dispute o lugar que originalmente era masculino, enfim que entre num “ativismo sem fim”, e não se dê ao luxo de parar, nem que para isso seja preciso sacrificar seus filhos. Afinal, usam o argumento de que “é tudo para garantir o futuro deles”... o que cada vez mais está sendo provado que não garante!
Em se tratando da questão financeira, qual o plano original de Deus para o sustento do lar? De quem é o papel de provedor, do homem ou da mulher?
“Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem.
A tua mulher será como a videira frutífera, no interior da tua casa;”  (SL 128)
Foi dado ''oficialmente" ao homem essa obrigação, e esse encargo. Que a mulher não deixe de ser mulher virtuosa, (Pv 31) aquela nunca abandona ou desampara sua casa, seus filhos e marido.
Melhor ainda é crer em Deus como provedor supremo. Mais do que esperar do companheiro, é esperar em Deus e descansar nEle. Costumo dizer, que se estamos trabalhando para Deus, naquilo que Ele nos chamou, Ele com prazer sustenta nosso ministério, como tem feito comigo.
Me chama muito a atenção, que psicólogos do mundo todo tem falado dos efeitos que a ausência das mães no lar tem causado nas novas gerações. A sociedade tem colhido e sofrido com esses frutos: jovens moral-espiritual e psicologicamente corrompidos.
A sociedade está sendo formada por jovens que cresceram sendo “órfãos de pais vivos “.
Achei esse artigo “A mulher e o trabalho” da psicóloga Maria Regina Canhos Vicentin, que exemplifica um pouco do que o próprio meio secular tem diagnosticado.

Trecho: “O mundo já está colhendo as conseqüências da ausência materna no lar. Crianças e adolescentes egocêntricos, individualistas, frios, insatisfeitos e cruéis. De onde vem isso? Da falta de atenção, oras. Da falta de disciplina e limites antigamente impostos à exaustão pelas mães de plantão. Hoje em dia, a empregada, a babá, a creche, a escolinha, são muito mais mães que qualquer mulher que tenha parido. Só que é completamente diferente do calor e carinho que a mãe pode oferecer. É certo que o contato com outras crianças favorece a socialização, incentiva as trocas afetivas e a criação de vínculos de confiança, entretanto, se nada disso se experimenta em casa fica muito mais difícil e complicado, quiçá impossível”...”Se por um lado a ausência materna do lar predispõe os filhos a uma maior independência, por outro sinaliza um real abandono que lhes trará implicações pela vida toda e que não poderão ser supridas por desculpas ou presentes”... “Pena que a mulher tenha de trabalhar tanto e deixar seus filhos aos cuidados do mundo, que até hoje nunca aprendeu a educar alguém.”

Diante disso, me vem Romanos 8.19, “a criação geme pela manifestação dos filhos de Deus”
O mundo não precisa só de profissionais, mas de filhos e filhas cumprindo seu papel para o Reino de Deus. Precisa de mães que realmente sejam mães! O Reino de Deus não será conquistado apenas pelo trabalho de pregadores, ou adoradores, ou seja aqueles que estão na linha de frente, mas é essencial também o trabalho daqueles que ficam nos bastidores, nesse caso, as “ilustres desconhecidas” mães!

Já dizia Lutero:
"O maior erro que se pode cometer na cristandade é não zelar corretamente pelas crianças. Pois se queremos que a cristandade tenha um futuro, então precisamos preocupar-nos com as crianças, como era feito antigamente."

As consequencias de filhos que crescem ao acaso estão aí para todos ver, quando tudo isso poderia ser evitado com a presença materna nos primeiros anos de vida.
Ser mãe em tempo integral não é o "monstro" que muitos pensam. É um tempo onde nos doamos à família , aos filhos e principalmente à Deus.
Nesse tempo (que aliás passa muito rápido!), deixamos um pouco de lado os nossos sonhos e interesse, para cuidar um pouquinho dos sonhos e interesses de Deus. Ora a chegada de uma criança ao mundo só é possível porque Deus à planejou, à sonhou, e escolheu pais para ela nesse mundo. O mínimo que podemos fazer é zelar com o devido respeito e atenção à esse tesouro, esse projeto humano sonhado por Deus.
Mas qual a solução para a sociedade que sofre com a ausência das mães atualmente?
A nível geral não sei... mas creio que cada família deve orar a Deus e buscar a sua solução.
A minha tem sido, colocar a maternidade diante de Deus como um Ministério em tempo integral. Ter a fé firme de que nos primeiros anos, onde é essencial minha presença no lar, Deus é o provedor desse ministério.
Nada tem nos faltado!!!
Deus nos abençoe e vamos refletir!
Fonte: http://filhosnocaminhocerto.blogspot.com.br

quinta-feira, 5 de abril de 2012

ACEITANDO AS DIFERENÇAS


 “Antes, sede uns para com outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Ef 4:32)

Eu e meus irmãos tivemos de enfrentar e tentar superar as desilusões e a decepção que o divórcio de meus pais nos causou. Durante muito tempo, analisei a vida que os dois levavam e conclui que um dos fatores que precipitaram a separação foi a falta de aceitação de um para com o outro.
Lembro-me que, desde quando era pequeno, minha mãe ficava muito irritada pela maneira barulhenta de como meu pai bebia café. Ela era uma mulher refinada, de educação superior à dele e, portanto, achava esse tipo de comportamento inconcebível. Meu pai era um homem rude e simples, nascido e criado no campo, que cursou somente até a oitava série. Minha mãe nunca conseguiu aceitar ou entender seu modo de ser e tentou modificá-lo durante todo tempo em que estiveram casados. Não deu certo!
Para um casal manter seu casamento, é absolutamente essencial que ambos entendam a necessidade de haver aceitação mútua. Por mais afinidades que um casal tenha entre si, não é possível negar a realidade de que algum fator, por menor que seja, causará algum tipo de irritação, divergência, contrariedade.
Um casal poderia viver com mais tranquilidade e harmonia se entendessem que um não poderá agradar ao outro sempre, em tudo. Deus fez cada pessoa diferente da outra. Então as diferenças individuais precisam ser respeitadas. Jamais um cônjuge poderá corresponder completamente às expectativas e necessidades do outro ou agradá-lo totalmente.
Para que ambos se entendam, é preciso haver aceitação. Aceitação mútua é um requisito prioritário e indispensável no casamento. Somente assim um conseguirá agradar ao outro, e, certamente, ser amável e agradável com o cônjuge causará enorme satisfação.
Quando um dos cônjuges se esforça para alegrar e  satisfazer o outro, apesar das diferenças de personalidade, hábitos e ideias, o amor entre ambos cresce e se torna mais real.

Jaime
Obs: Esta postagem foi extraída da Bíblia da Família (Sociedade Bíblica do Brasil).
         Estudos de Jaime e Judith Kemp; (página 1058).